Fonte CEPEA
Milho Campinas (SP)R$ 63,44 / kg
Soja PRR$ 129,04 / kg
Soja Porto de Paranaguá (PR)R$ 135,68 / kg
Suíno Grande São Paulo (SP)R$ 12,68 / kg
Suíno SPR$ 8,78 / kg
Suíno MGR$ 8,42 / kg
Suíno PRR$ 8,15 / kg
Suíno SCR$ 8,09 / kg
Suíno RSR$ 8,07 / kg
Ovo Branco Gande São Paulo (SP)R$ 164,43 / cx
Ovo Branco Grande BH (MG)R$ 168,16 / cx
Ovo Vermelho Gande São Paulo (SP)R$ 182,38 / cx
Ovo Vermelho Grande BH (MG)R$ 188,07 / cx
Ovo Branco Bastos (SP)R$ 158,08 / cx
Ovo Vermelho Bastos (SP)R$ 176,28 / cx
Frango SPR$ 7,44 / kg
Frango SPR$ 7,45 / kg
Trigo PRR$ 1.476,58 / t
Trigo RSR$ 1.330,21 / t
Ovo Vermelho Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 183,93 / cx
Ovo Branco Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 164,06 / cx
Ovo Branco Recife (PE)R$ 146,45 / cx
Ovo Vermelho Recife (PE)R$ 161,06 / cx

Brasil

Santa Catarina celebra 10 anos como zona livre de Peste Suína Clássica e consolida liderança em exportações

Santa Catarina celebra 10 anos como zona livre de Peste Suína Clássica e consolida liderança em exportações

Santa Catarina comemora em maio de 2025 uma década de reconhecimento internacional como Zona Livre de Peste Suína Clássica (PSC) pela Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa). Essa importante conquista sanitária, obtida em 28 de maio de 2015, é resultado do trabalho contínuo de fiscalização e educação sanitária desenvolvido pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), órgão oficial de defesa agropecuária do estado.

O status de zona livre de PSC impulsionou significativamente a comercialização da carne suína catarinense, permitindo o acesso aos mercados globais mais exigentes. Atualmente, Santa Catarina se destaca como o principal estado exportador de carne suína no Brasil, respondendo por mais da metade do volume total embarcado para o exterior.

“Santa Catarina possui um status sanitário privilegiado, o que nos permite acessar os mercados internacionais mais exigentes. Somos o maior produtor e exportador de carne suína do Brasil, resultado do nosso compromisso com a sanidade animal. O reconhecimento do estado como zona livre de peste suína clássica é uma conquista que reflete o alto nível de defesa sanitária animal e o engajamento de toda a cadeia produtiva”, ressalta Carlos Chiodini, secretário de Estado da Agricultura e Pecuária.

A Peste Suína Clássica é uma doença viral que afeta suínos (porcos e javalis), não possui cura e, embora não seja transmitida a seres humanos, causa grandes perdas econômicas nos plantéis. Os sintomas incluem febre, andar cambaleante, manchas vermelhas na pele, abortos e alta mortalidade.

Celles Regina de Matos, médica-veterinária e presidente da Cidasc, destaca o impacto do zoneamento da PSC no desenvolvimento da suinocultura. “A Cidasc vem trabalhando junto ao setor produtivo na defesa agropecuária há muitos anos e com isso, temos uma sanidade que nos coloca em patamares de produtividade muito elevados. De 2010 para 2025, SC evoluiu de uma exportação de cerca de 25% do volume total de suínos do Brasil para 56% do volume total. Somente rebanhos saudáveis alcançam um score destes”, afirma.

Vigilância Constante e Biosseguridade Essencial

Mesmo com a doença erradicada, a Cidasc mantém rigorosas ações de vigilância, tanto ativa (fiscalizações) quanto passiva (a partir de notificações), para assegurar a manutenção do status sanitário. A peste suína clássica é uma doença de notificação obrigatória.

Para evitar a reintrodução da doença, a Cidasc conscientiza produtores e demais envolvidos na cadeia produtiva sobre a importância das medidas de biosseguridade. Entre os cuidados essenciais estão:

  • Exigir certificação sanitária ao adquirir animais.
  • Alojamento adequado dos suínos, permitindo boa higienização.
  • Alimentação com ração apropriada, sendo proibido o fornecimento de resíduos de alimentos com proteína de origem animal.

Produtores devem notificar a Cidasc imediatamente se identificarem os seguintes sinais em seus animais:

  • Manchas vermelhas no corpo, especialmente atrás das orelhas, entre as pernas e na papada.
  • Febre acima de 40°C.
  • Andar cambaleante e diminuição do apetite.
  • Aborto e morte de filhotes recém-nascidos, ou alteração no cio das fêmeas, com muita repetição.
  • Mortalidade elevada.

Referência: CIDASC