Fonte CEPEA
Milho Campinas (SP)R$ 80,54 / kg
Soja PRR$ 130,14 / kg
Soja Porto de Paranaguá (PR)R$ 135,04 / kg
Suíno Grande São Paulo (SP)R$ 12,88 / kg
Suíno SPR$ 8,64 / kg
Suíno MGR$ 8,53 / kg
Suíno PRR$ 8,23 / kg
Suíno SCR$ 8,14 / kg
Suíno RSR$ 8,25 / kg
Ovo Branco Gande São Paulo (SP)R$ 200,55 / cx
Ovo Branco Grande BH (MG)R$ 205,31 / cx
Ovo Vermelho Gande São Paulo (SP)R$ 224,74 / cx
Ovo Vermelho Grande BH (MG)R$ 229,80 / cx
Ovo Branco Bastos (SP)R$ 192,52 / cx
Ovo Vermelho Bastos (SP)R$ 219,04 / cx
Frango SPR$ 8,69 / kg
Frango SPR$ 8,71 / kg
Trigo PRR$ 1.578,32 / t
Trigo RSR$ 1.476,85 / t
Ovo Vermelho Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 226,76 / cx
Ovo Branco Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 193,69 / cx
Ovo Branco Recife (PE)R$ 174,13 / cx
Ovo Vermelho Recife (PE)R$ 193,24 / cx

PSA

Estudo: transmissão de vírus da Peste Suína Africana por meio da ração é improvável

Estudo: transmissão de vírus da Peste Suína Africana por meio da ração é improvável

Uma recente pesquisa europeia revelou que a transmissão do vírus da Peste Suína Africana (PSA) através da ração animal é altamente improvável, ocorrendo apenas em situações excepcionais.

Resultados da Pesquisa

Coordenada pela Dra. Sandra Blome, do Instituto Friedrich-Loeffler (FLI) na Alemanha, a pesquisa faz parte de um projeto internacional. Em comunicado, Dra. Blome afirmou: “Mesmo após adicionar grandes quantidades do vírus infeccioso a diversos materiais de ração e cama, nenhum vírus infeccioso foi detectável após um curto período.”

Estudo do Comportamento do Vírus PSA

O projeto, iniciado pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), visou compreender melhor o comportamento do vírus da PSA. Conhecido por sua estabilidade no ambiente, o vírus foi suspeito de ser transmissível por ração, água e outros materiais. O estudo contou com a participação do Instituto Federal de Avaliação de Riscos (BfR) e do FLI na Alemanha, e seus resultados foram publicados nas EFSA Supporting Publications. Dra. Blome destacou que “apenas em beterrabas e batatas forrageiras armazenadas a frio o vírus infeccioso foi encontrado em algumas amostras, mesmo após um longo período de armazenamento. Isso se deve à estabilidade do vírus em ambientes frios e úmidos.”

Preenchendo Lacunas no Conhecimento

Com a escassez de dados empíricos, o FLI, junto com a Agência Veterinária Sueca (SVA) e o BfR, trabalhou no projeto financiado pela EFSA desde 2022. O objetivo era investigar a estabilidade dos vírus da PSA em ração, cama e vetores mecânicos em condições práticas de armazenamento. Foram utilizados 14 materiais agrícolas relevantes para ração e cama: grama, silagem de grama, feno, casca, turfa, aparas de madeira, silagem de milho, colza, cevada, trigo, aveia, palha, batatas e beterraba forrageira.

Testes de Contaminação

Todos os materiais foram contaminados com o vírus da PSA e armazenados em cinco temperaturas diferentes (-20°C, 4°C, 10°C, 20°C e 37°C) por até nove meses. As amostras foram analisadas em vários momentos para detecção de vírus infecciosos e resíduos do genoma viral. Além disso, os pesquisadores examinaram três espécies de artrópodes sugadores de sangue para determinar por quanto tempo poderiam abrigar o genoma e o vírus infeccioso após ingerirem sangue contaminado.