Fonte CEPEA
Milho Campinas (SP)R$ 74,34 / kg
Soja PRR$ 128,68 / kg
Soja Porto de Paranaguá (PR)R$ 133,42 / kg
Suíno Grande São Paulo (SP)R$ 12,95 / kg
Suíno SPR$ 8,60 / kg
Suíno MGR$ 8,53 / kg
Suíno PRR$ 8,17 / kg
Suíno SCR$ 8,11 / kg
Suíno RSR$ 8,13 / kg
Ovo Branco Gande São Paulo (SP)R$ 183,57 / cx
Ovo Branco Grande BH (MG)R$ 189,38 / cx
Ovo Vermelho Gande São Paulo (SP)R$ 207,51 / cx
Ovo Vermelho Grande BH (MG)R$ 210,49 / cx
Ovo Branco Bastos (SP)R$ 177,84 / cx
Ovo Vermelho Bastos (SP)R$ 199,75 / cx
Frango SPR$ 8,73 / kg
Frango SPR$ 8,74 / kg
Trigo PRR$ 1.551,43 / t
Trigo RSR$ 1.431,17 / t
Ovo Vermelho Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 202,61 / cx
Ovo Branco Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 180,23 / cx
Ovo Branco Recife (PE)R$ 166,46 / cx
Ovo Vermelho Recife (PE)R$ 179,58 / cx

Minas Gerais

Censo da Suinocultura pretende balizar políticas públicas em Minas Gerais

Censo da Suinocultura pretende balizar políticas públicas em Minas Gerais

Com o objetivo de auxiliar os agentes das cadeia produtiva dos suínos, a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), em parceria com a Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (EV-UFMG), criou o Censo da Suinocultura em Minas Gerais. Através de um amplo levantamento, a produção do Estado foi mapeada e os dados reunidos em uma plataforma que poderá ser utilizada pelo setor para balizar as decisões. 

Reunindo dados confiáveis, o censo da suinocultura de Minas Gerais será um subsídio para políticas públicas para fomentar o crescimento sustentável do setor e para aprimorar a competitividade dos produtores mineiros no mercado nacional e internacional. 

O levantamento teve como base as informações do Cadastro de Produtores junto ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Conforme o levantamento, Minas Gerais conta com um plantel de 3,78 milhões de suínos, distribuídos em 12.290 propriedades.

O presidente da Asemg, João Carlos Bretas Leite, ressalta a importância dos dados para o setor: “Com o censo teremos informações corretas sobre a suinocultura mineira, com número correto de matrizes, de animais, granjas e de suinocultores. Esse trabalho todo vai nos ajudar a precificar de forma mais correta nas bolsas. Além disso, os dados servirão para outras variáveis como sanidade e outros trabalhos”. 

Todos os dados foram reunidos em uma plataforma on-line de fácil utilização. Nela também é possível avaliar a produção com diversas variáveis, como localização das propriedades, principais regiões produtoras, entre outras. 

Conforme o Censo da Suinocultura 2024, do total de 3,78 milhões de animais que compõem o rebanho mineiro, 339.763 são matrizes, número que supera em 21,5% ou em 60.200 animais o volume registrado no último censo, publicado em 2016. Naquela época, o Estado contava com 279,5 mil matrizes. As propriedades do Estado abrigam ainda 23.868 reprodutores e 3,42 mil outros suínos.

A maior parte do plantel de suínos está localizada na região do Triângulo Mineiro. Os dados mostram que a região concentra 36,4% do total de suínos de Minas Gerais. Logo em seguida, vem a região da Zona da Mata, respondendo por 26,45% dos animais. A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) é a terceira maior produtora, com 12,98% dos suínos. 

Quanto à distribuição do plantel por município, Patos de Minas concentra a maior parte do rebanho mineiro, com uma quantidade de 264.954 suínos. Em seguida, vêm Uberlândia, com 215.568 animais, e Pará de Minas, 210.171 suínos. Também são destaques os municípios de Urucânia, com um rebanho composto por 187.112 animais, e Jequeri, com 175.126 suínos. 

Para o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Rafael Nicolini, o censo e a plataforma que reúne os dados são avanços importantes para o Estado e para a produção de suínos.

“Qualquer um pode acessar e buscar as informações. Para a construção do censo, levamos mais de um ano de trabalho, buscando os dados da melhor forma possível, os mais assertivos e confiáveis. Isso para que a tomada de decisão venha de forma acurada”, reforça.

Conforme a gerente executiva da Asemg, Bianca Costa, a expectativa é que os dados melhorem “a vida dos produtores”. “O objetivo da Asemg é que façam diferença nos negócios dos produtores, das empresas que permeiam o setor, dos frigoríficos e do governo. Estamos conseguindo entregar para todos os elo da cadeia resultados e conteúdos importantes”, finaliza.

Fonte: Diário do comércio