Exportações de carne suína disparam em fevereiro, contribuindo para o cenário positivo do setor.
O mercado de suínos no Brasil inicia 2025 com perspectivas positivas. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as cotações do suíno vivo e da carne suína estão em trajetória ascendente em fevereiro, em todas as praças pesquisadas.
Demanda aquecida:
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A alta nos preços é sustentada pela forte demanda, tanto no mercado interno quanto no externo. No cenário doméstico, o consumo se mantém aquecido, impulsionado por fatores como a retomada econômica e a preferência por proteínas mais acessíveis.
Exportações em ritmo acelerado:
No mercado internacional, as exportações brasileiras de carne suína (in natura e processados) retomaram o ritmo acelerado em fevereiro, após uma leve retração em janeiro. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que a média diária de exportações de carne suína in natura atingiu um novo recorde neste mês, com 6,3 mil toneladas. Esse volume representa um aumento expressivo de 57,8% em relação a janeiro e de 42% em comparação a fevereiro de 2024.
Perspectivas:
A expectativa é que o cenário favorável se mantenha no curto prazo, com a demanda interna e externa aquecida sustentando as cotações. O aumento das exportações contribui para o escoamento da produção e a valorização do produto brasileiro no mercado internacional.
No entanto, é importante que os produtores estejam atentos aos custos de produção, que seguem em patamares elevados, e às oscilações do mercado internacional, que podem influenciar as cotações.
O bom desempenho do setor suinícola reforça a importância da pecuária para a economia brasileira, gerando empregos, renda e divisas para o país.
