[quotes_menu]

Revista

Anuário 2024/2025 Suinocultura Industrial - "Conjuntura da suinocultura no Brasil"

Anuário 2024/2025 Suinocultura Industrial - "Conjuntura da suinocultura no Brasil"

A suinocultura brasileira encerra o ano com sinais de recuperação, impulsionada pelo aumento no número de abates, crescimento das exportações e estabilidade nos custos de produção. Com a retomada da rentabilidade para os produtores, o setor se prepara para os desafios em 2025, como o impacto da valorização do milho, enquanto consolida sua posição como um dos principais fornecedores globais de carne suína.

MINAS GERAIS
“Em 2024, o mercado mineiro passou por um ciclo de alta nos preços nos últimos meses. Houve habilitação de alguns frigoríficos para exportação para Filipinas e aumento do consumo interno, impulsionado pelo fim de ano. Para 2025, o Vale do Piranga busca manter sua competitividade com investimentos em práticas de produção que atendem à demanda crescente. Os produtores já se preparam para um ano repleto de oportunidades no setor”, João Carlos Bretas Leite, diretor financeiro na Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (Assuvap).

SÃO PAULO
O ano de 2.024 está fechando para o setor de suínos com uma boa margem de lucratividade, frente aos prejuízos acumulados ao longo dos anos de 2022/2.023 e o primeiro semestre de 2.024. As expectativas para 2.025, são boas em relação ao mercado, pois, as ofertas de animais vivos até o primeiro trimestre continuarão baixas, em função do ciclo reprodutivo de nossas fêmeas”, Valdomiro Ferreira Jr, presidente da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).

PARANÁ

“Após elevar o status sanitário e ampliar o mercado externo, a suinocultura do Paraná segue avançando em questões como a biosseguridade nas granjas e investindo nas condições que garantem seu lugar nas exportações brasileiras e no mercado interno, abastecendo os grandes players e mantendo a qualidade em toda a cadeia, das granjas aos frigoríficos, e levando carne saborosa e saudável ao consumidor”, Jacir Dariva, presidente da Associação Paranaense de Suinocultores (APS).

ESPÍRITO SANTO
“O produtor de suínos está fechando 2024 mais aliviado quanto aos preços recebidos, embora esteja verificando o aumento dos insumos avançarem na composição de custo. A produção capixaba deverá permanecer no mesmo patamar de produção registrado em 2023, e segue no próximo ano focada em fortalecer suas estruturas, buscando otimizar produtividade, atentar também à realidade mais confortável que o mercado nacional vem apontando”, Nélio Hand, diretor executivo da Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES).

RIO GRANDE DO SUL
“Com o mercado interno ajustado, o preço do quilo do suíno vivo aumentou, permitindo aos produtores equilibrar suas finanças. O ano de 2024 deverá encerrar com recuperação parcial das perdas acumuladas. Os preços para produtores independentes permanecem bons, com os custos de produção sob controle. Para 2025, a valorização do milho devido ao clima pode elevar os custos, especialmente na segunda safra. O clima vai determinar o valor da saca de milho, e a suinocultura deverá enfrentar um aumento nos custos no segundo semestre de 2025”, Valdecir Luis Folador, presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS).

SANTA CATARINA
“Santa Catarina tem se destacado a cada ano na produção de suínos. Isso se deve ao nosso status sanitário de excelência. Neste ano de 2024 o Estado bateu recordes na exportação de carne suína, atendendo mercados exigentes como Japão e Estados Unidos. Para 2025 acreditamos continuar neste crescente aumento de exportação sem esquecer de atender com excelência o mercado interno com a qualidade e a saudabilidade da carne suína catarinense”, Losivanio Luiz de Lorenzi, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS).

MATO GROSSO
“O ano começou com incertezas, devido à recuperação da crise que tirou muitos produtores da atividade. Ao longo de 2024, a atividade tornou-se novamente rentável. Dados do Indea-MT indicam que, até outubro, o número de abates de suínos já se igualou ao total de 2023. Em outubro, houve alta de 6%, com 267,5 mil abates contra 252,3 mil em 2023. As exportações cresceram 8%, passando de 28,6 mil para 31,1 mil toneladas”, Frederico Wagner França Tannure Filho, presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat).