Fonte CEPEA
Milho Campinas (SP)R$ 67,61 / kg
Soja PRR$ 129,14 / kg
Soja Porto de Paranaguá (PR)R$ 134,06 / kg
Suíno Grande São Paulo (SP)R$ 12,55 / kg
Suíno SPR$ 8,59 / kg
Suíno MGR$ 8,43 / kg
Suíno PRR$ 7,98 / kg
Suíno SCR$ 8,01 / kg
Suíno RSR$ 8,09 / kg
Ovo Branco Gande São Paulo (SP)R$ 179,85 / cx
Ovo Branco Grande BH (MG)R$ 192,93 / cx
Ovo Vermelho Gande São Paulo (SP)R$ 200,29 / cx
Ovo Vermelho Grande BH (MG)R$ 215,47 / cx
Ovo Branco Bastos (SP)R$ 169,49 / cx
Ovo Vermelho Bastos (SP)R$ 191,33 / cx
Frango SPR$ 7,35 / kg
Frango SPR$ 7,37 / kg
Trigo PRR$ 1.505,40 / t
Trigo RSR$ 1.341,43 / t
Ovo Vermelho Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 208,10 / cx
Ovo Branco Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 177,77 / cx
Ovo Branco Recife (PE)R$ 179,05 / cx
Ovo Vermelho Recife (PE)R$ 185,45 / cx

Cooperativa

Dirigentes de cooperativa no Paraná são alvo de operação por desvio milionário

Dirigentes de cooperativa no Paraná são alvo de operação por desvio milionário

O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu na quarta-feira, 23 de abril, nove mandados de busca e apreensão e 22 mandados de imposição de medidas cautelares diversas da prisão em ações da Operação Proteus, que apura possíveis práticas de crimes de apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro por integrantes da cúpula diretiva da Cooperativa Agroindustrial de Londrina (Cativa).

As investigações tiveram início após o recebimento de informações pela Coordenação Estadual do Gaeco, que relatava suposto desvio de dinheiro oriundo da venda de parte da Confepar Agro-Industrial Cooperativa Central para uma empresa multinacional, a Lactalis.

Após a realização de diversas diligências, que incluíram a quebra de sigilos bancário e fiscal, verificou-se que o presidente, o gerente administrativo-financeiro e um dos conselheiros administrativos da Cativa teriam se apropriado indevidamente de valores que ultrapassam R$ 18 milhões oriundos da venda da área de laticínios da Confepar, que integra o Grupo Cativa. O esquema criminoso teria trazido prejuízo para cerca de 10 mil cooperados.

Para operacionalizar o desvio dos valores, os investigados teriam constituído empresas “fantasmas” em nome de “laranjas” e emitido notas fiscais de prestação de “serviços de agenciamento, corretagem e intermediação de negócios”, que nunca foram efetivamente prestados para a Cativa. A manobra seria adotada para justificar a saída do dinheiro do caixa da cooperativa.

A investigação também visa esclarecer suposto desvio de dinheiro pelos membros efetivos e suplentes dos conselhos Fiscal e Administrativo da Cativa, que seriam responsáveis pela aprovação das contas da empresa e que teriam recebido, cada um, valores próximos de R$ 100 mil.

Aquisições – Quanto ao aspecto patrimonial, as diligências constataram que, logo após os supostos desvios, o presidente, o gerente administrativo-financeiro e o conselheiro administrativo da Cativa adquiriram imóveis rurais, imóveis urbanos e veículos de luxo.

O Juízo da 2ª Vara Criminal de Londrina determinou o sequestro de aproximadamente R$ 20 milhões, 19 imóveis, dez créditos imobiliários decorrentes da aquisição de imóveis na planta e dez veículos automotores em nome dos investigados. Quanto às medidas cautelares diversas da prisão, a pedido do Gaeco, o Judiciário determinou a monitoração eletrônica dos investigados, seu comparecimento periódico em Juízo, a proibição de acesso ou a frequência nos prédios da Cativa, a proibição de manterem contato com os investigados e as testemunhas, a proibição de se ausentarem da comarca sem prévia e expressa autorização judicial e a suspensão do exercício de todas as atividades desenvolvidas na Cativa e na Confepar Agroindustrial Ltda. pelos investigados, incluindo matrizes e filiais e eventuais coligadas e controladas.

Com informações do MPPR.