
O número de rebanhos comerciais de aves afetados pela gripe aviária altamente patogênica (GAAP) continua crescendo nos Estados Unidos, com novos casos também sendo registrados no Canadá. Segundo o Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (APHIS) do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), cinco novos surtos foram confirmados em 10 de dezembro, impactando três estados norte-americanos.
Dakota do Sul
O estado registrou surtos em três rebanhos comerciais de perus de carne nos condados de Beadle, Charles Mix e Moody. O rebanho de maior porte estava localizado no Condado de Moody, com 46.700 aves, seguido por Charles Mix (32.400) e Beadle (15.200). Ao longo de 2024, Dakota do Sul contabilizou 14 rebanhos comerciais atingidos pelo vírus.
Califórnia
A Califórnia, o estado mais afetado pelo vírus em 2024, registrou dois novos surtos. O primeiro ocorreu em um rebanho comercial de frangos de corte no Condado de Tulare, com 330.200 aves. O segundo, no Condado de Stanislaus, envolveu um rebanho comercial de criadores de patos, mas o número de aves ainda não foi divulgado. Com esses novos casos, o total de rebanhos atingidos na Califórnia em 2024 chegou a 32.
A Agência Canadense de Inspeção de Alimentos (CFIA) confirmou um novo caso de gripe aviária em um rebanho comercial de aves em Chilliwack, na Colúmbia Britânica. A província lidera o número de surtos no país, com 48 rebanhos afetados em 2024. Chilliwack, por sua vez, registrou 14 surtos ao longo do ano. Quebec é a segunda província mais afetada, com seis casos reportados.
A gripe aviária tem causado perdas significativas na avicultura comercial, com milhares de aves sacrificadas para conter a disseminação do vírus. A alta densidade de aves em rebanhos comerciais e os desafios relacionados à biossegurança são fatores que agravam a situação.
Especialistas alertam para a necessidade de medidas preventivas mais rigorosas, incluindo monitoramento constante, aumento dos protocolos de biossegurança e transparência nos relatórios de surtos, para evitar a escalada dessa crise sanitária em 2025.
Referência: WATTagnet