Fonte CEPEA
Milho Campinas (SP)R$ 83,49 / kg
Soja PRR$ 131,91 / kg
Soja Porto de Paranaguá (PR)R$ 135,61 / kg
Suíno Grande São Paulo (SP)R$ 12,61 / kg
Suíno SPR$ 8,66 / kg
Suíno MGR$ 8,53 / kg
Suíno PRR$ 8,23 / kg
Suíno SCR$ 8,06 / kg
Suíno RSR$ 8,23 / kg
Ovo Branco Gande São Paulo (SP)R$ 200,90 / cx
Ovo Branco Grande BH (MG)R$ 209,59 / cx
Ovo Vermelho Gande São Paulo (SP)R$ 227,44 / cx
Ovo Vermelho Grande BH (MG)R$ 233,62 / cx
Ovo Branco Bastos (SP)R$ 192,77 / cx
Ovo Vermelho Bastos (SP)R$ 220,82 / cx
Frango SPR$ 8,77 / kg
Frango SPR$ 8,77 / kg
Trigo PRR$ 1.579,50 / t
Trigo RSR$ 1.479,70 / t
Ovo Vermelho Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 231,76 / cx
Ovo Branco Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 197,51 / cx
Ovo Branco Recife (PE)R$ 184,56 / cx
Ovo Vermelho Recife (PE)R$ 204,01 / cx

Insumos

CNA diz que projeto de lei de bioinsumos dá segurança jurídica aos produtores

CNA diz que projeto de lei de bioinsumos dá segurança jurídica aos produtores

 Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) avaliou que o projeto de lei sobre a regulação dos bioinsumos (PL 658/2021) vai eliminar a insegurança jurídica sobre o tema, especialmente no que se refere a produção para uso próprio.

O texto sobre o tema foi aprovado, na quarta (27), pela Câmara dos Deputados e seguirá para análise no Senado. A matéria dispõe sobre classificação, comercialização e uso de bioinsumos, inclusive para uso próprio. O objetivo é ampliar segurança jurídica e fomento ao desenvolvimento de um segmento já em crescimento exponencial no Brasil e no mundo.

A produção e uso de bioinsumos ganha destaque no Brasil como uma alternativa para o setor agropecuário. A CNA trabalhou pela aprovação da proposta, de autoria do deputado Zé Vitor (PL/MG), e que teve a relatoria do deputado Sérgio Souza (MDB/PR).

Zé Vitor lembrou que a regulação dos bioinsumos era uma demanda antiga do setor. “A agropecuária brasileira cresce ano a ano, e para que tenhamos continuidade, alimentando a sociedade brasileira e o mundo, precisamos garantir um ambiente de desenvolvimento tecnológico, e fornecimento de insumos condizentes com as necessidades a campo”.

Para o relator, deputado Sergio Souza, houve amplo esforço na construção de um texto democrático e que buscou envolver todos os anseios do setor regulado em relação a esses insumos, ouvindo o máximo de pessoas e recebendo contribuições de todos os segmentos.

“Evoluímos em marcos como: mercado de carbono, defensivos agrícolas, entre outros. Agora estamos avançando em um texto que aborda os bioinsumos, com foco no cuidado com o meio ambiente, na melhoria do mercado e na oferta de alimentos mais saudáveis”, destacou.

“Ouvimos muitas entidades do setor, como CNA, CNI, FPA e governo. Buscamos balizar a participação do estado para oferecer liberdade econômica para as empresas e, no caso da produção própria, o texto traz mecanismos claros sobre a necessidade de acompanhamento por responsável técnico, cumprimento das boas práticas de produção, adequado regramento do transporte, o cadastro simplificado das propriedades e o registro documental adequado para a atuação assertiva dos agentes reguladores”, completou.

Segundo o diretor técnico adjunto da CNA, Maciel Silva, o texto aprovado garante a legalidade dos produtores na produção própria e permite a produção coletiva em associações e cooperativas e mesmo o transporte entre propriedades de mesma titularidade.

“O texto é claro em relação à forma de obtenção de inóculo para a multiplicação. Seja pronto pra uso, toda multiplicação na propriedade ou na aquisição de inóculo registrado para essa finalidade e posterior multiplicação. O texto aprovado na Câmara e trabalhado pela FPA atende todos os pontos críticos. Será um divisor de águas nesse segmento”, comentou.