
A suinocultura brasileira segue firme na conquista de espaço e prestígio no cenário global, tanto pelos volumes de produção e exportação, quanto pelo alto padrão de qualidade de carne ofertada aos consumidores nacionais e internacionais. Pela estimativa da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o setor fecharia 2024 com produção de 5,35 milhões de toneladas, 3,8% a mais do que no ano anterior, das quais 1,35 milhão de toneladas seriam exportadas, 9,8% a mais do que em 2023. Esse crescimento é consequência da constante e consistente evolução em todos os elos da cadeia produtiva. O melhoramento genético é parte crucial desse processo. E é aí que ganha cada vez mais destaque o papel de empresas como a Agroceres PIC, líder em produção e fornecimento de genética suína no Brasil e na Argentina.
A companhia inaugurou, em Campo Grande (MS), a primeira central de genética suína do Centro-Oeste, e também a mais moderna Unidade de Disseminação de Genes (UDG) da América do Sul. “Essa unidade vai abrigar 800 machos e produzir cerca de 1,2 milhão de doses de sêmen por ano, o que é significativo para atender essa região”, afirmou o presidente do Grupo Agroceres, Marcelo Ribeiral. “Essa UDG representará um sexto de toda nossa produção.”
A nova instalação, que recebeu investimentos de R$ 50 milhões, terá função estratégica no atendimento da região. Os estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e parte de Goiás eram atendidos pela UDG de Minas Gerais, localizada no Triângulo Mineiro, e por outra unidade instalada em Paranavaí, na região noroeste do Paraná.
A inauguração da UDG de Campo Grande, que abriu suas portas no dia 26 de novembro de 2024, encerra um importante ciclo de investimentos da Agroceres PIC, iniciado em 2013, com a primeira central desse tipo, em Fraiburgo (SC). “À época, predominava no Brasil produtor ter sua própria central de inseminação. Entendemos que seria uma vantagem estratégica para o suinocultor prestarmos esse serviço, na propriedade dele”, disse o diretor superintendente da Agroceres PIC, Alexandre Furtado da Rosa.
Por meio dos investimentos em inovações tecnológicas, a empresa tem dado grandes contribuições ao aprimoramento da suinocultura nacional. Inclusive já se antecipando a transformações que estão para vir. “Hoje, cerca de 40% do mercado de machos terminadores é atendido por sêmen e 60% ainda é com reprodutores. Dentro de três ou quatro anos, essa relação deve se inverter e a maioria dos planteis de nossos clientes será atendida com sêmen”, afirmou Alexandre Rosa.
A expansão da Agroceres PIC segue – e reforça – o crescimento da suinocultura no Centro-Oeste, bastante estimulada pela chegada de grandes empresas e cooperativas. Entre 2024 e 2017, o abate de suínos, apenas em Mato Grosso do Sul, cresceu mais de 78%, passando de um total de 508,5 mil animais para 906,1 mil animais, segundo dados da Federação de Agricultura e Pecuária do estado (Famasul). “Sem a tecnologia, não existe competitividade. E sem competitividade, não tem crescimento”, disse Ribeiral.
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