Após um período de instabilidade intensa, uma nova frente fria se aproxima da região Sudeste, intensificando as chuvas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Segundo a Climatempo, o sistema climático deve provocar temporais nos últimos dias do verão, com previsão de altos volumes de chuva e potencial para transtornos em diversas localidades.
A passagem recente de outra frente fria já causou mudanças significativas no clima, resultando em acumulados expressivos de chuva nas últimas 24 horas. Em Minas Gerais, cidades como Boa Esperança e Juiz de Fora registraram mais de 70 mm de chuva, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
No Rio de Janeiro, algumas áreas de Magé acumularam quase 50 mm de chuva, enquanto o município de Rio Novo do Sul, no Espírito Santo, registrou 56,6 mm no mesmo período. São Paulo também foi impactada, com 77,5 mm em Brotas e chuvas significativas em outras cidades. Na Grande Belo Horizonte, os maiores acumulados foram de 54 mm em Ibirité e 36,4 mm em Ribeirão das Neves.
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Com a chegada do outono em 20 de março, a nova frente fria promete manter o tempo instável. O sistema avança pela costa de São Paulo na quarta-feira (19) e segue em direção ao Rio de Janeiro, aumentando o risco de temporais nos quatro estados da região Sudeste.
Previsão de Chuvas Intensas nas Capitais
As regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória estão sob alerta de temporais. A previsão indica acumulados de chuva entre 40 mm e 50 mm até o final da semana. A nebulosidade e a chuva frequente devem ajudar a conter a elevação das temperaturas em grande parte do Sudeste, com exceção do noroeste de Minas Gerais, onde o tempo seco e quente persistirá.
Riscos e Recomendações
Diante da previsão de chuvas volumosas, especialistas alertam para o risco de alagamentos, deslizamentos e outros transtornos urbanos. Moradores de áreas vulneráveis devem acompanhar os avisos meteorológicos e evitar deslocamentos durante temporais.
A recomendação é acompanhar a previsão do tempo e seguir as orientações da Defesa Civil. Com a transição do verão para o outono, a tendência é de mudanças climáticas mais frequentes, exigindo atenção redobrada da população.
