
O desperdício de carne de frango no Brasil é um problema significativo, tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental. Segundo pesquisas da Fundação Getúlio Vargas, a carne de frango está entre os alimentos mais desperdiçados, com percentual alarmante de 15% de descarte. Essa perda de alimentos, para além de deixar de alimentar a população crescente, envolve o uso de recursos naturais e tem um impacto negativo no meio ambiente.
Para se ter ideia, o Brasil desperdiça cerca de 27 milhões de alimentos por ano, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), fazendo com que o nosso País ocupe a 10ª posição no ranking mundial de desperdício de alimentos. O que equivale a 30% de tudo o que é produzido no País. Ou seja: são 8.100 milhões de alimentos desperdiçados anualmente. Desse total, 15% são de carne de frango. Traduzindo em números, estamos falando de 1.215 milhão de carne de frango descartada no período de 12 meses. Sobre esses dados, o que pouca gente sabe é que o desperdício de carne de frango ainda é maior quando comparado aos demais alimentos.
Entre as causas está o não aproveitamento correto dos cortes, que se solucionado diminuiria e muito as estatísticas de perda da carne de frango. Além disso, o desperdício significa não apenas perda de dinheiro, mas de outros recursos como terra, água, outros insumos, trabalho e energia.
Como Fazer?
Para reduzir o desperdício no corte de carne de frango é crucial otimizar o processo desde o abate até o preparo final, garantindo o aproveitamento máximo de cada parte de frango, o que inclui treinamento de equipe e a utilização de equipamentos adequados para potencializar o rendimento dessas carnes e reduzir suas perdas, como as máquinas desossadoras que atendem a altos padrões de qualidade e rendimento. “No passado, a desossa das coxas inteiras de frango dependia unicamente do trabalho manual, o que era trabalhoso e demandava muito tempo. Com a Toridas, automatizando esse processo, além de contornado o problema de escassez de mão de obra, as desossadoras levaram mais rapidez para as indústrias”, afirma Masaharu Sasaki, da Mayekawa do Brasil, que desde 1994, fabrica máquinas desossadoras, como a Toridas, há mais de 30 anos no mercado mundial.
Depois dela, o Grupo Mayekawa tem disponibilizado ao mercado mundial uma variedade de desossadoras automatizadas que atendem a altos padrões de qualidade e rendimento tanto para aves quanto para cortes suínos.
O processo é simples, mas requer refinamento: ao colocar a perna de frango com osso, a TORIDAS o separa da carne, proporcionando um rendimento e aproveitamento da carne muito superior ao da desossa manual. Ao mesmo tempo, em que cumpre plenamente os requisitos de higiene, quesito de extrema importância. “Para se ter ideia, em uma hora de atividade, a TORIDAS desossa mil e quinhentas coxas de frango, número significativo para a produção”, informa o consultor comercial.
Variedade de Carnes
Depois do sucesso da TORIDAS, a solução para outras formas de desossa, foi um caminho natural. Assim surgiram outras máquinas com características distintas para desossa em outras variedades de carnes, como a Yileldas, máquina automatizada de peito de frango; a Wingdas para desossa da coxinha da asa do frango; a Takidas criada para atender o processamento da coxa e sobrecoxa do peru; a Hamdas para desossa de pernil suíno; e a Wandas, criada para a desossa da paleta de porco.
Além delas, o Grupo Mayekawa já integrou a esse portfólio, versões da TORIDAS para coxa e sobrecoxa de frango, a TORIDAS MARK II; e a terceira geração da Linha Toridas, a MARK III que entre outros diferenciais apresenta aumento de capacidade em 50%; mais rendimento, em torno de 4 a 5 gramas e capacidade de 1500 pernas/hora. O consultor comercial da área das Desossadoras destaca que, “entre outras exigências fabris, essas máquinas desossadoras conferem às indústrias de alimentos, segurança, desempenho e inovação, de acordo com os requisitos das boas práticas de fabricação”, finaliza Masaharu Sasaki.