
A morte de 38 aves aquáticas, entre cisnes e patos, no zoológico de Sapucaia do Sul, no Rio Grande do Sul, levanta a suspeita de uma possível ligação com o recente foco de Influenza Aviária, mais conhecido como gripe aviária, detectado em uma granja comercial na cidade de Montenegro, também no estado.
O governo confirmou que as mortes desses cisnes e patos no Zoológico também ocorreram por gripe aviária. Amostras das aves e da água dos lagos onde viviam foram enviadas para análise laboratorial em Campinas (SP), com o objetivo de confirmar ou descartar a presença do vírus Influenza Aviário de Alta Patogenicidade (IAAP).
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A investigação inicial da ocorrência de gripe aviária no Rio Grande do Sul concentrou-se na área ao redor da granja em Montenegro. No entanto, a significativa perda de aves no zoológico, localizado em outra cidade, motivou a expansão da análise para incluir o local, buscando identificar se há uma conexão entre os dois eventos.
A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) comunicou que o zoológico permanecerá fechado por prazo indeterminado. A medida é uma precaução para evitar a potencial disseminação da doença para outras aves e garantir a segurança sanitária da região.
Técnicos da Seapi e do Departamento de Defesa Agropecuária estão atuando no zoológico de Sapucaia do Sul, realizando o levantamento de dados e implementando protocolos de biosseguridade. A prioridade das autoridades é rastrear a origem da possível contaminação e conter qualquer avanço do vírus, protegendo assim a avicultura local e a saúde pública.
A confirmação de um novo foco de gripe aviária, desta vez em um ambiente como um zoológico, pode indicar um desafio maior para o controle da doença no estado, exigindo uma resposta rápida e eficaz das autoridades competentes.
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