Fonte CEPEA
Milho Campinas (SP)R$ 73,12 / kg
Soja PRR$ 128,25 / kg
Soja Porto de Paranaguá (PR)R$ 132,98 / kg
Suíno Grande São Paulo (SP)R$ 12,83 / kg
Suíno SPR$ 8,63 / kg
Suíno MGR$ 8,53 / kg
Suíno PRR$ 8,21 / kg
Suíno SCR$ 8,14 / kg
Suíno RSR$ 8,14 / kg
Ovo Branco Gande São Paulo (SP)R$ 175,94 / cx
Ovo Branco Grande BH (MG)R$ 180,72 / cx
Ovo Vermelho Gande São Paulo (SP)R$ 194,57 / cx
Ovo Vermelho Grande BH (MG)R$ 198,10 / cx
Ovo Branco Bastos (SP)R$ 167,56 / cx
Ovo Vermelho Bastos (SP)R$ 186,37 / cx
Frango SPR$ 8,70 / kg
Frango SPR$ 8,81 / kg
Trigo PRR$ 1.532,53 / t
Trigo RSR$ 1.415,54 / t
Ovo Vermelho Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 198,59 / cx
Ovo Branco Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 176,29 / cx
Ovo Branco Recife (PE)R$ 161,81 / cx
Ovo Vermelho Recife (PE)R$ 174,90 / cx

Exportação

Porto da China no Peru representa nova estratégia chinesa no setor agropecuário

Megaprojeto bilionário no Peru encurtará em um terço o tempo para que a produção brasileira chegue no Oriente, e com ele a China amplia sua participação nas cadeias e na infraestrutura do agronegócio nas Américas.

Porto da China no Peru representa nova estratégia chinesa no setor agropecuário

A China tem adotado uma estratégia agressiva de participação na cadeia produtiva global de alimentos, seguindo modelos estabelecidos por Estados Unidos e países europeus. Esta estratégia envolve desde a aquisição de empresas no setor agropecuário até a construção de infraestruturas logísticas, como o recente investimento bilionário em um porto no Peru.

Este novo porto, com inauguração prevista para 2025 e um investimento de US$ 3,6 bilhões (R$ 17,8 bilhões), vai encurtar significativamente o tempo de transporte dos produtos brasileiros para o Oriente, beneficiando diretamente a segurança alimentar da China. Além de facilitar a exportação de produtos agrícolas do Brasil, essa nova rota oceânica também representa uma oportunidade estratégica para o país sul-americano.

Empresas chinesas, como a COSCO Shipping e a COFCO, têm seguido esse modelo de integração vertical, participando desde a compra de grãos até a infraestrutura de escoamento, similar às práticas das grandes tradings americanas e europeias que já operam há décadas no Brasil. Essa presença não só garante o suprimento de alimentos para a China, mas também fortalece sua própria cadeia produtiva global.

A iniciativa chinesa não se limita apenas ao agronegócio tradicional, mas também engloba outros segmentos como açúcar, etanol e commodities agrícolas em geral. A construção de infraestrutura logística como o porto no Peru não apenas consolida a posição da China nas Américas, mas também cria novas oportunidades para o Brasil expandir suas exportações agrícolas através de rotas mais eficientes.

Em resumo, a estratégia da China de estar presente em todas as etapas da cadeia produtiva de alimentos fora de seu território visa garantir segurança alimentar, fortalecer sua influência global e abrir novos mercados para seus produtos. Ao mesmo tempo, proporciona uma nova dinâmica para o comércio internacional de alimentos, com potenciais benefícios para o Brasil e demais países produtores.

Fonte: Presente Rural