
Os preços dos ovos registram queda nesta semana em praticamente todas as praças acompanhadas pelo Cepea. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, a pressão baixista decorre principalmente do enfraquecimento da demanda doméstica, que reduziu o ritmo de escoamento da produção e intensificou a oferta no mercado interno.
No front externo, entretanto, o desempenho foi positivo. Após três meses seguidos de retração, as exportações brasileiras de ovos voltaram a crescer em outubro. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que o Brasil embarcou 2,37 mil toneladas de ovos in natura e processados, um avanço de 14% em relação a setembro de 2024 e de 13,6% frente a outubro de 2024.
O resultado representa o maior volume exportado para o mês em nove anos, refletindo a recuperação da demanda internacional e a maior competitividade do produto brasileiro no mercado global.
Em receita, o setor também teve bom desempenho: as vendas externas somaram US$ 6,05 milhões em outubro, altas de 9,3% na comparação mensal e de 43% na anual. Esse crescimento ajuda a compensar parte da pressão observada no mercado interno, reforçando a importância do comércio internacional como via de equilíbrio para a cadeia produtiva.











