Fonte CEPEA
Milho Campinas (SP)R$ 72,93 / kg
Soja PRR$ 127,56 / kg
Soja Porto de Paranaguá (PR)R$ 132,49 / kg
Suíno Grande São Paulo (SP)R$ 12,77 / kg
Suíno SPR$ 8,63 / kg
Suíno MGR$ 8,53 / kg
Suíno PRR$ 8,21 / kg
Suíno SCR$ 8,14 / kg
Suíno RSR$ 8,15 / kg
Ovo Branco Gande São Paulo (SP)R$ 176,20 / cx
Ovo Branco Grande BH (MG)R$ 180,72 / cx
Ovo Vermelho Gande São Paulo (SP)R$ 192,67 / cx
Ovo Vermelho Grande BH (MG)R$ 197,43 / cx
Ovo Branco Bastos (SP)R$ 167,07 / cx
Ovo Vermelho Bastos (SP)R$ 185,50 / cx
Frango SPR$ 8,70 / kg
Frango SPR$ 8,81 / kg
Trigo PRR$ 1.532,65 / t
Trigo RSR$ 1.389,93 / t
Ovo Vermelho Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 198,35 / cx
Ovo Branco Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 175,17 / cx
Ovo Branco Recife (PE)R$ 157,19 / cx
Ovo Vermelho Recife (PE)R$ 175,67 / cx

Exportação

Brasil fatura quase US$ 1 bilhão com exportações de carne frango para países árabes

Brasil fatura quase US$ 1 bilhão com exportações de carne frango para países árabes

As exportações de carne de frango para os países árabes, no primeiro trimestre do ano, subiram 9,95%. De acordo com a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, que acompanha o comércio do Brasil com o bloco, as vendas seguem no mesmo ritmo de crescimento do ano passado, e atingiram os US$ 936,29 milhões.

Arábia Saudita lidera as compras (total de US$ 256,94 milhões), seguida por Emirados Árabes Unidos (US$ 224,50 milhões) e Iraque (US$ 98,76 milhões).

Segundo a entidade, as vendas nesses mercados a tonelada do frango foi negociada a preços maiores. Na Arábia Saudita, avançou 19,47%, para US$ 2.474,62; nos Emirados Árabes Unidos, 3,44%, para US$ 2.041,84 no Iraque, 2,55%, para US$ 2.189,32 a tonelada, influenciando as vendas totais para cima em relação aos três primeiros meses do ano passado.

Carne de frango em alta

Os volumes mantiveram-se relativamente estáveis, com quedas em alguns mercados compensadas por avanços em outros. No conjunto, os 22 países árabes do Oriente Médio e do norte africano compraram 3,30% mais frango do Brasil, ou 453,59 mil toneladas.

Nos três mercados mais rentáveis, apenas a Arábia Saudita registrou variação positiva, de 1,28%, para 103,83 mil toneladas. Nos Emirados Árabes Unidos, o volume recuou 7,54%, para 109,95 mil toneladas, e, no Iraque, a queda foi de 2,81%, para 45,11 mil toneladas.

Recuo

Já as vendas de derivados bovinos, que alcançaram recorde histórico ano passado, tiveram recuo de 12,02%, para US$ 391,78 milhões. A Argélia, o mercado que mais comprou carne bovina do Brasil na região em 2024, segue com demanda firme. As compras do país no primeiro trimestre subiram 105,79%, para US$ 113,93 milhões. Em seguida vêm Arábia Saudita (US$ 64,58 milhões) e Egito (US$ 54,08 milhões).

No todo da pauta de exportações, da qual compreendendo alimentos e bebidas, as vendas aos árabes registraram recuo de 12,29%, para US$ 4,98 bilhões, queda que pode ter relação com o Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos, iniciado mais cedo este ano, em 28 de fevereiro, o que 0ossivelmente reduziu o ritmo dos embarques.

É comum observar antes do Ramadã um movimento de importadores e consumidores de formar estoques. Isso porque, durante o mês sagrado, o costume da maioria das famílias é jejuar durante o dia, comer à noite e sair de casa só para o estritamente necessário, explica Mohamad Mourad, secretário-geral da Câmara Árabe.

O executivo pontua que essa dinâmica é visível, inclusive, nas estatísticas de exportações, com as vendas para os países árabes alcançando o pico cerca de cinco meses antes do Ramadã, recuando durante o mês sagrado e retornando à normalidade logo depois dele.

Por isso acreditamos que os embarques se recuperem nos próximos meses. Teremos, então, condições de avaliar a demanda nos mercados árabes com mais precisão, pontua.

Com informações do Canal Rural