Fonte CEPEA
Milho Campinas (SP)R$ 67,61 / kg
Soja PRR$ 129,14 / kg
Soja Porto de Paranaguá (PR)R$ 134,06 / kg
Suíno Grande São Paulo (SP)R$ 12,55 / kg
Suíno SPR$ 8,59 / kg
Suíno MGR$ 8,43 / kg
Suíno PRR$ 7,98 / kg
Suíno SCR$ 8,01 / kg
Suíno RSR$ 8,09 / kg
Ovo Branco Gande São Paulo (SP)R$ 179,85 / cx
Ovo Branco Grande BH (MG)R$ 192,93 / cx
Ovo Vermelho Gande São Paulo (SP)R$ 200,29 / cx
Ovo Vermelho Grande BH (MG)R$ 215,47 / cx
Ovo Branco Bastos (SP)R$ 169,49 / cx
Ovo Vermelho Bastos (SP)R$ 191,33 / cx
Frango SPR$ 7,35 / kg
Frango SPR$ 7,37 / kg
Trigo PRR$ 1.505,40 / t
Trigo RSR$ 1.341,43 / t
Ovo Vermelho Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 208,10 / cx
Ovo Branco Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 177,77 / cx
Ovo Branco Recife (PE)R$ 179,05 / cx
Ovo Vermelho Recife (PE)R$ 185,45 / cx

Aquicultura

Tilápia deverá representar 80% do mercado de peixes de cultivo no Brasil até 2030

Piscicultura_-Foto-Wenderson-Araujo
Piscicultura_-Foto-Wenderson-Araujo

A tilápia domina o mercado brasileiro de peixes cultivados e, até 2030, deve atingir 80% da produção nacional, segundo a Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR). A previsão é que, nesse ritmo, o Brasil se torne o terceiro maior produtor mundial de tilápia nos próximos três a quatro anos.

Atualmente, o Brasil ocupa a quarta posição, com 8,4% do volume global, atrás de China, Indonésia e Egito. Em 2022, o país produziu 550.060 toneladas de tilápia, representando 63,93% da produção nacional de peixes de cultivo, um aumento de 3% em relação a 2021. A Peixe BR projeta que essa expansão continuará.

O crescimento enfrenta desafios, como a necessidade de reduzir a carga tributária para estimular exportações e melhorar práticas de licenciamento ambiental e obtenção de crédito para pequenos produtores. Francisco Medeiros, presidente da Peixe BR, destaca a importância de políticas públicas que promovam a piscicultura, especialmente em relação a tributos e meio ambiente.

A piscicultura brasileira, apesar de jovem, é o setor de produção animal que mais cresce no país, impulsionada pelo baixo consumo per capita de peixe (9,5 kg/hab/ano) e pela profissionalização da cadeia produtiva, resultante de investimentos consistentes.

Conforme a Embrapa Pesca e Aquicultura, esses investimentos são realizados por pequenos e médios produtores, além de grandes multinacionais. Os aportes incluem novas estruturas de engorda, produção de insumos, medicamentos, material genético e avanços nas indústrias de abate e processamento.

Manoel Pedroza, pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura, observa que grandes cooperativas e empresas que já atuam em outras cadeias de proteína animal, como frango e suínos, estão investindo na tilápia, aproveitando a expertise e a infraestrutura existentes em outros setores.