Fonte CEPEA
Milho Campinas (SP)R$ 72,93 / kg
Soja PRR$ 127,56 / kg
Soja Porto de Paranaguá (PR)R$ 132,49 / kg
Suíno Grande São Paulo (SP)R$ 12,77 / kg
Suíno SPR$ 8,63 / kg
Suíno MGR$ 8,53 / kg
Suíno PRR$ 8,21 / kg
Suíno SCR$ 8,14 / kg
Suíno RSR$ 8,15 / kg
Ovo Branco Gande São Paulo (SP)R$ 176,20 / cx
Ovo Branco Grande BH (MG)R$ 180,72 / cx
Ovo Vermelho Gande São Paulo (SP)R$ 192,67 / cx
Ovo Vermelho Grande BH (MG)R$ 197,43 / cx
Ovo Branco Bastos (SP)R$ 167,07 / cx
Ovo Vermelho Bastos (SP)R$ 185,50 / cx
Frango SPR$ 8,70 / kg
Frango SPR$ 8,81 / kg
Trigo PRR$ 1.532,65 / t
Trigo RSR$ 1.389,93 / t
Ovo Vermelho Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 198,35 / cx
Ovo Branco Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 175,17 / cx
Ovo Branco Recife (PE)R$ 157,19 / cx
Ovo Vermelho Recife (PE)R$ 175,67 / cx

Pescados na Semana Santa

Anffa Sindical orienta consumidores sobre escolha de pescados durante a Semana Santa

Anffa Sindical orienta consumidores sobre escolha de pescados durante a Semana Santa

Com a chegada da Semana Santa, o consumo de pescados aumenta significativamente no Brasil — uma tradição que movimenta mercados, supermercados e feiras em todo o país. Peixes como bacalhau, tilápia, sardinha e salmão estão entre os mais procurados pelos consumidores nessa época, seja para compor a tradicional ceia ou outras refeições do período. O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) acompanha de perto o trabalho dos profissionais responsáveis pela inspeção dos produtos importados e também dos produzidos no Brasil. Por isso, a entidade compartilha orientações para que o consumidor possa escolher itens de qualidade neste período de grande procura.

Além da produção nacional, o Brasil importa grandes volumes de pescado para atender à demanda sazonal. Produtos como bacalhau e salmão, por exemplo, chegam de países como Noruega e Chile, exigindo rigoroso controle sanitário para garantir que estejam aptos para o consumo.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), no primeiro trimestre deste ano houve, uma queda de 5,9% nas importações de filés e carnes de peixes congelados, frescos ou refrigerados, em relação ao mesmo período do ano passado, quando a Páscoa foi em março. No total, os desembarques somaram 41,7 mil toneladas no primeiro trimestre.

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De acordo com a delegada do Anffa Sindical em Santa Catarina, a auditora fiscal federal agropecuária Cristhiane Stecanella de Oliveira Cattani, a intensificação dos desembarques de bacalhau e salmão nos portos e aeroportos brasileiros começa em dezembro, acompanhando o aumento da demanda.

“Há um aumento na importação de pescados nesta época do ano, especialmente devido à Semana Santa, que impulsiona o consumo de peixes no Brasil. Esse movimento se intensifica nos meses que antecedem a celebração, com maior demanda registrada entre março e abril”, explica.

Esses produtos passam por inspeção realizada pelos auditores fiscais federais agropecuários, tanto nos portos, aeroportos e fronteiras quanto nas indústrias. Os profissionais da carreira realizam conferências físicas e documentais, além de coleta de amostras para análise laboratorial. O objetivo é assegurar que tanto os produtos nacionais quanto os importados cumpram todas as exigências sanitárias, estando livres de contaminações e irregularidades.

“No caso dos pescados nacionais, a inspeção começa no descarregamento na indústria, seja proveniente do mar ou de cultivo, e segue com a verificação de documentos, rastreabilidade, temperatura, aspecto sensorial e todo o processamento, até a expedição para o comércio”, detalha a delegada do Anffa Sindical.

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Para os consumidores, a principal recomendação é verificar a procedência dos produtos. No caso dos pescados, é essencial observar a conservação, o aspecto da carne, a presença do selo de inspeção oficial e a validade. Confira, abaixo, as orientações do Anffa Sindical:

Dicas para escolher pescados com segurança

Peixes frescos e congelados

• Aparência: olhos brilhantes e salientes, escamas firmes e guelras vermelhas ou rosadas.

• Odor: deve ser suave e fresco, semelhante ao cheiro do mar. Cheiros fortes indicam deterioração.

• Armazenamento: deve estar sob refrigeração adequada ou sobre gelo. Produtos congelados não podem estar moles ou com líquidos.

• Selo de inspeção: verifique se há certificação sanitária do SIF (Serviço de Inspeção Federal).

• Pesagem: no caso de peixe fresco, acompanhe a pesagem para evitar cobrança de peso com gelo ou embalagem.

• Validade e embalagem: confira a data de validade e evite produtos com rótulos danificados ou sinais de mau acondicionamento.

Peixes salgados (como bacalhau)

• Cor e textura: devem ser claras e uniformes, sem manchas escuras ou avermelhadas.

• Cheiro: característico, sem odor de ranço ou sinais de deterioração.

• Teor de sal: o excesso pode indicar tentativa de mascarar baixa qualidade.

• Certificação: sempre verifique origem, rótulo e se há selo de inspeção sanitária.

Além dos pescados, outros alimentos bastante consumidos na Páscoa, como azeites e ovos de chocolate, também são fiscalizados pelos auditores fiscais federais agropecuários. A atuação inclui desde a verificação das matérias-primas até o cumprimento de normas de rotulagem, validade e conservação.

“Neste período de maior demanda, o Anffa Sindical reforça a importância da atuação dos auditores fiscais federais agropecuários para a proteção da saúde pública, defesa do consumidor e valorização dos produtos agropecuários brasileiros. O trabalho técnico, criterioso e permanente da carreira garante que os alimentos consumidos durante a Semana Santa — e ao longo de todo o ano — cheguem à população com a qualidade e a segurança que ela merece”, afirma o presidente do Anffa Sindical, Janus Pablo Macedo.

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