
operadores de máquinas, vaqueiros, profissionais de campo, técnicos de agricultura de precisão, motoristas, gerentes. Mato Grosso está à procura de trabalhadores rurais, um dos principais desafios do setor.
É o que revela uma pesquisa conduzida pelo Senar e pelo Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), que entrevistou 392 produtores rurais de 94 municípios do Estado, dos quais 50,51% agricultores e 35,46% pecuaristas (14,03% responderam que tanto a agricultura como a pecuária são importantes na propriedade).
Com uma agricultura altamente mecanizada, Mato Grosso tem uma elevada demanda por operadores de máquinas, indicada por 36,99% dos entrevistados. Vaqueiros e profissionais de campo foram citados por 20,66% e 10,71% respectivamente.
A grande maioria dos entrevistados (84,18%) escolhe o novo empregado por indicação. Segundo os pesquisadores, essa preferência mostra a confiança que existe entre os produtores, além da rede de contatos como fontes importantes na identificação de profissionais qualificados no mercado. Os sindicatos rurais também foram citados por 11,99% como fonte de mão de obra.
Os produtores rurais apontam a falta de qualificação técnica como um dos principais desafios enfrentados pelos produtores rurais do Estado (57,91%), conhecido pela alta tecnologia das suas fazendas.
CONECTIVIDADE
A pesquisa também avaliou a conectividade das fazendas em Mato Grosso, apurando que 81,89% das propriedades rurais possuem conexão com a internet. Mas a maioria (75,39%) só tem conexão na sede.
Dos entrevistados, 57,14% declararam utilizar computador/notebook na propriedade e 69,64% fazem uso de smartphone.
EMPREGO NO AGRO
O Boletim Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro, do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), mostra que a população ocupada no agronegócio brasileiro em 2023 somou 28,34 milhões de pessoas, novo recorde da série histórica iniciada em 2012. Já a participação do setor do agronegócio no total de ocupações do Brasil foi de 26,8%.