
Os preços domésticos da soja mantiveram-se firmes na última semana, impulsionados principalmente pela maior demanda externa, conforme levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). No entanto, a liquidez no mercado à vista nacional continua lenta, com os agentes atentos à possibilidade de um acordo comercial entre China e Estados Unidos.
Em maio, o Brasil exportou 14,09 milhões de toneladas de soja, um aumento de 4,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas uma queda de 7,7% em comparação com abril. Apesar dessa retração mensal, os embarques parciais de 2025 (até maio) somam um volume recorde de 51,52 milhões de toneladas, 2,7% acima do total vendido no mesmo período de 2024, de acordo com dados da Secex analisados pelo Cepea.
Para o segundo semestre do ano, pesquisadores do Cepea indicam que os produtores estão mais interessados em negociar a oleaginosa. Esse interesse é estimulado pelo maior prêmio de exportação em detrimento do mercado spot, o que torna a paridade de exportação mais atrativa.