
A Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado de São Paulo, apresenta a nova estrutura que agora passa a operar como Diretoria de Defesa Agropecuária, uma transformação institucional que reflete a consolidação da área como eixo estratégico da produção, da segurança alimentar e do reconhecimento internacional do agro paulista.
Essa reestruturação, estabelecida pela Resolução SAA Nº 41, do Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado, Guilherme Piai, acompanha um período histórico de conquistas nestes quase 30 anos de história. A Defesa Agropecuária de São Paulo tem batido sucessivos recordes e se consolidado como referência nacional e internacional, não apenas pela sua capacidade técnica e estrutura de fiscalização, mas pela inovação constante.
Entre os marcos recentes e mais relevantes, destaca-se a conquista do status de área livre de febre aftosa sem vacinação, que contribuiu decisivamente para o reconhecimento mundial do Brasil como território livre da doença sem vacinação pela OMSA, Organização Mundial da Saúde Animal no último mês de maio em Paris— resultado direto de uma atuação séria, técnica e persistente em parceria com o setor privado.
O Estado também implantou um moderno sistema de identificação de fêmeas bovinas vacinadas contra brucelose, substituindo a marca a fogo por tecnologia mais segura e respeitosa com o bem-estar animal e ao técnico de campo.
Na área vegetal, lidera a luta contra o Greening (HLB), protegendo a citricultura paulista com firmeza e estratégia e recentemente anunciou a contratação de mais 28 técnicos para reforçar os trabalhos a campo.
Reforça seu comprometimento com a fiscalização e uso de agrotóxicos, implantou com sucesso o Programa Estadual de Análise de Resíduos de Agrotóxicos e Afins de Uso Agrícola em Produtos de Origem Vegetal (PEARA-POV), um programa que visa à proteção da saúde do consumidor através da fiscalização da qualidade dos alimentos de origem vegetal, produzidos e comercializados no Estado, em relação à presença de resíduos de agrotóxicos.
Além disso, lançou um sistema estadual de identificação de bovídeos alinhado ao PNIB (Programa Nacional de Identificação e Rastreabilidade de Bovídeos) e se prepara para o controle e a rastreabilidade do rebanho de forma individual, disponibilizando ao produtor uma nova forma de gestão de rebanho e consequentemente maior lucratividade a partir de dados para tomadas de decisões.
Ainda esse ano, prepara a modernização do atual sistema GEDAVE para uma nova plataforma digital, mais moderna, intuitiva e eficiente, que oferecerá mais gestão aos pecuaristas e maior possibilidade de análise de dados aos servidores do serviço oficial e que terá um compartilhamento de informações com outros Estados da Federação.