
O agronegócio foi destaque na abertura da 7ª edição do Fórum Paulista de Desenvolvimento (FOPA), realizada nesta segunda-feira (3/11) na Estância Turística de Itu. O evento reuniu autoridades federais, estaduais e municipais, produtores e representantes de cooperativas para discutir políticas públicas, inovação e sustentabilidade no campo.
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, participou da cerimônia e destacou a força do agro na economia brasileira, ressaltando a importância da tecnologia e da simplificação de processos para ampliar a competitividade do setor.
“O mundo moderno, o centro primário da economia, que é o agro, cada vez produz mais com menos gente. É muito mecanizado. A indústria, a automação e o robô. Então, cada vez mais, o que vai segurar emprego e renda é o setor que é o beneficiário da economia”, afirmou Alckmin.
O vice-presidente também reforçou a necessidade de desburocratização e digitalização no comércio exterior, medidas que, segundo ele, podem reduzir custos e aumentar a eficiência.
“É necessário simplificar. O portal único de exportação e importação reduz R$ 40 bilhões por ano no custo do Brasil. Precisamos, todo dia, desburocratizar, reduzir custos e ganhar competitividade”, completou.
O secretário de Agricultura de Itu, Adilson Pereira, ressaltou o protagonismo do município no setor e anunciou novas iniciativas para fortalecer o campo.
“Para nós é um privilégio muito grande participar do FOPA. Itu é gigante também no agro — não é somente na área industrial ou no turismo. Já estamos enquadrados como município agro e, para o próximo ano, teremos muitas novidades, com dez diretivas voltadas às pequenas propriedades e aos grandes centros agropecuários e industriais”, destacou.
Com foco em inovação, sustentabilidade e desenvolvimento regional, o FOPA reforçou a relevância do agronegócio como motor econômico e social do interior paulista. A programação segue com painéis e discussões sobre infraestrutura, exportação e políticas públicas voltadas ao setor produtivo, consolidando Itu como referência no diálogo entre governo e agroindústria.











