
A indústria suína dos Estados Unidos garantiu uma vitória comercial estratégica no Sudeste Asiático. A assinatura de novos acordos comerciais pelo presidente Donald Trump abre os mercados da Malásia e do Camboja para a carne suína americana. O acordo com a Malásia, em particular, é visto como altamente benéfico, pois concede acesso irrestrito a todas as instalações de processamento dos EUA listadas no diretório oficial do Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar (FSIS).
Segundo o Conselho Nacional de Produtores de Suínos dos EUA (NPPC), o pacto elimina barreiras burocráticas significativas que historicamente limitavam o comércio. A Malásia não exigirá registros adicionais de produtos ou instalações e aceitará o certificado de exportação padrão do FSIS, simplificando drasticamente o processo de embarque. O Camboja, em um acordo separado, concordou em adotar os mesmos termos favoráveis.
Um componente crucial do acordo é o compromisso da Malásia em reconhecer a zona de proteção dos Estados Unidos contra a Peste Suína Africana (PSA) em um prazo de 15 meses, além de finalizar um acordo de regionalização. Este avanço na biossegurança é fundamental para a estabilidade do fluxo comercial. O potencial do mercado é vasto: em 2024, quando apenas oito frigoríficos americanos estavam habilitados, as exportações de carne suína para a Malásia já somavam US$ 24,5 milhões. O NPPC destaca que, nos últimos cinco anos, as vendas para o país asiático cresceram mais de 1.700%.











